A Campanha “21 Dias de Ativismo pelo Fim do Racismo e da Violência Contra as Mulheres” tem início em 2003 no Brasil – em 20 de novembro, Dia da Consciência Negra e fim em 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.
No mundo, ganha visibilidade anos antes, em 1991, quando mulheres de mais de 130 países fazem uma mobilização com o objetivo de promover o debate e denunciar as várias formas de violência contra as mulheres no mundo.
O marco é o Dia Internacional de Luta pelo fim da Violência Contra a Mulher, 25 de novembro – data criada em memória e homenagem a Pátria, Minerva e Maria Teresa, as irmãs Mirabal, brutalmente assassinadas pelo governo de Rafael Leônidas Trujillo, da República Dominicana, em 1960. As irmãs atuavam contra a ditadura vigente naquele país.
No Brasil, a campanha ganha mais forças a cada ano, com adesões de diversos segmentos da sociedade, como Governo, ONGs, empresas privadas e instituições de vários ramos.
A mobilização envolve datas importantes do calendário que servem para a reflexão e atenção da sociedade para temas fundamentais:
- 20 de novembro: Dia da Declaração Universal dos Direitos da Criança;
- 25 de novembro: Dia Internacional de Luta pelo fim da Violência Contra a Mulher;
- 1º de dezembro: Dia Mundial de Luta contra a Aids;
- 3 de dezembro: Dia Internacional das Pessoas com Deficiência;
- 5 de dezembro: Dia Internacional do Voluntário, e
- 6 de dezembro: Dia do Laço Branco – mobilização mundial de homens pelo fim da violência contra as mulheres.
Proteção à Mulher
Em caso de violência entrem em contato com Delegacias especializadas, Casas da Mulher Brasileira (CMBs) e canais de denúncias como o Ligue 180. Em todo o país, há serviços oferecidos por órgãos da saúde, segurança pública, justiça e assistência social.
Há, ainda, os Núcleos Integrados de Atendimento à Mulher (NUIAMs), ligados às Polícias Civis, assim como as Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs); os Centros de Referência de Atendimento à Mulher (CRAMs); os Centros Especializados de Atendimento à Mulher (CEAMs); os Núcleos de Atendimento à Mulher nas Defensorias Públicas; os Núcleos de Gênero dos Ministérios Públicos estaduais; os observatórios de violência contra a mulher e as unidades de saúde voltadas ao público feminino.
Procure ajuda. Basta de violência!