comunicacao@moradiaecidadania.org.br
E, para homenagear esta data tão importante, a Moradia e Cidadania/SP colheu os depoimentos de duas voluntárias do Centro de Desenvolvimento Humano (CDH) – São Mateus:
Minha Vida Antes da ONG…
…era uma rotina de estudante concluindo o ensino médio, iniciando o curso de espanhol e pretendendo trabalhar com o idioma, mas somente após o termino do aprendizado.
A timidez era um dos meus legados, achava que seria difícil perdê-la, minhas saídas apenas eram para a escola e curso. Muito caseira, possuía pouca experiência no mercado de trabalho, por isto estava à procura de espaço o que é muito difícil.
Fui apresentada à ONG há pouco menos de um ano, inicialmente o intuito era prestar serviço no que de maior necessidade, tendo como meta dar aulas do idioma.
Minha vida após a entrada na ONG…
Aprimorei o espanhol, através das minhas aulas, conseqüentemente perdi minha timidez ficando mais comunicativa.
O que de mais valoroso aconteceu em minha modificação foram as amizades, a oportunidade e a valorização que ate então não tinha encontrado. Agradeço a todos que fazem parte da Moradia e Cidadania, por me ajudarem a encontrar um caminho de aprimoramento pessoal e profissional.
BIANCA SOUZA – professora voluntária de espanhol
Minha Vida Antes da ONG…
…era uma vida como de qualquer estudante que tinha acabado de terminar os estudos e com a dúvida cruel: “O que devo fazer da minha vida agora?”.
Comecei a perceber que não bastava apenas me perguntar, tinha que acordar para minha nova realidade, tinha que viver o agora. Assim comecei a fazer algo que, por insegurança, eu não fazia há muito tempo: comecei a sair, viver de verdade, conhecer pessoas, ou pelo menos ver pessoas…
E a partir daí comecei a minha caminhada rumo ao meu objetivo que era de conhecer projetos sociais sérios que tem como prioridade levar conhecimento, cultura e lazer. Foi então que me indicaram a Moradia e Cidadania, os voluntários, os beneficiados pelo projeto, os cursos, as instalações e simplesmente amei tudo!
Minha Vida depois da ONG…
No começo eu fazia trabalhos artesanais, mas também ajudava na recepção, atendendo telefonemas, fazendo inscrições e, assim, me tornei voluntária no CDH. Cada dia que passava eu me conhecia mais e fazia coisas que me deixava extremamente feliz. Algum tempo depois fui convidada para ser instrutora de informática do projeto. Foi assim que percebi que cada dia que vivia todas essas experiências eu me sentia muito mais realizada e percebia qual era o meu verdadeiro objetivo, ensinar o próximo e, ao mesmo tempo, aprender.
CAMILA GOMES BEZERRA – professora voluntária de informática