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“Quem sabe concentrar-se numa coisa e insistir nela como único objetivo, obtém, ao fim e ao cabo, a capacidade de fazer qualquer coisa.” É com essa frase de Mahatma Gandhi, que iniciamos a história da baiana Robely Borges de Barros Santos Carneiro.
Coordenadora Estadual da Moradia e Cidadania/BA Robely Borges, 49 anos, natural de Salvador começou como voluntária e, há sete anos, trabalha fazendo a diferença em comunidades de baixa renda. “Acho que fazer um trabalho social é uma experiência que todas as pessoas deveriam ter em suas vidas, mesmo que tenha planos diferentes.” revela Robely satisfeita pelo trabalho que realiza.
Portal da Moradia e Cidadania: Como que começaram as suas atividades como voluntária?
Robely: Em fevereiro de 2002, a partir de um teste de perfil psicológico.
Moradia e Cidadania: Qual a importância de desenvolver projetos sociais em comunidades de baixa renda?
Robely: Ajudar a reduzir as desigualdades sociais, contribuir para o desenvolvimento de pessoas com pouca ou nenhuma oportunidade.
Moradia e Cidadania: O que te motiva a continuar com o trabalho social?
Robely: Ver o resultado do esforço na mudança de vida das pessoas.
Moradia e Cidadania: Há quanto tempo é Coordenadora Estadual e como você, voluntária, avalia o trabalho da Moradia e Cidadania?
Robely: Há quase sete anos. A Moradia vem avançando seus propósitos e práticas e se firmando no Terceiro Setor de forma mais consolidada.
Moradia e Cidadania: O que uma pessoa precisa para ser voluntária?
Robely: Desprendimento no propósito de fazer as coisas acontecerem independente do retorno financeiro pessoal, e firmeza em prosseguir os resultados desejados no beneficiário final (pessoas, comunidades).
Moradia e Cidadania: O que mudou na sua vida e na vida das pessoas de baixa renda que são atendidas?
Robely: Percebi que nem só de pão vive o homem.
Moradia e Cidadania: Qual a coisa de maior valor que você aprendeu com o trabalho voluntário?
Robely: Aprendi que todas as pessoas têm valor e potencial para mudar o mundo.
Moradia e Cidadania: Na sua opinião, falta alguma coisa para que o trabalho que você desenvolve em parceria com a Moradia e Cidadania seja ainda melhor?
Robely: Disponibilidade de tempo para me concentrar nos desafios da ONG.
Moradia e Cidadania: Qual é a mensagem que você gostaria de transmitir às pessoas que têm vontade de ajudar as pessoas de baixa renda?
Robely: Que esta atividade é mais que uma realização pessoal, é uma necessidade revelada da sociedade mundial.
Moradia e Cidadania: Quais seus projetos para o futuro?
Robely: Dedicar-me exclusivamente ao terceiro setor.
Moradia e Cidadania: Para você, qual a importância da inserção dos empregados na Caixa nas ações da ONG?
Robely: Importantíssima, se quiserem manter a vinculação da ONG, pois o mundo lá fora deseja contribuir e, muitas vezes, não encontra em outras ONG’s com o suporte que a Moradia disponibiliza a seus voluntários.
Moradia e Cidadania: Relate um pouco da sua trajetória na causa social.
Robely: Comecei a partir do resultado de uma análise de perfil psicológico, fui me afeiçoando e sentindo-me cada dia mais responsável pelo trabalho iniciado.
Moradia e Cidadania: Relembre um fato marcante na sua trajetória social e o que mudou em sua vida após o acontecimento.
Robely: Um fato só não, cada vez que vejo um dos jovens da comunidade trabalhando, tendo uma profissão, isto me refaz do cansaço que o dia-a-dia provoca, e retomo os sonhos como no primeiro dia.