O câncer de mama é o segundo tipo que mais acomete as brasileiras, representando em torno de 25% de todos os cânceres que afetam o sexo feminino. Para o Brasil, foram estimados 59.700 casos novos de câncer de mama em 2019.
Os principais sintomas da doença são: caroço (nódulo), geralmente endurecido, fixo e indolor; pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja, alterações no bico do peito e saída espontânea de líquido de um dos mamilos. Também podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou na região das axilas.
Não há uma causa única para o câncer de mama, mas diversos agentes estão relacionados ao desenvolvimento da doença, tais como: envelhecimento, fatores relacionados à vida reprodutiva da mulher (menstruação, filhos, amamentação e menopausa), histórico familiar, consumo de álcool, excesso de peso, sedentarismo e exposição à radiação ionizante. Cerca de 30% dos casos podem ser evitados pela prática de atividade física e de alimentação saudável. A amamentação também é considerada um fator protetor.
É de suma importância que a população feminina esteja atenta a qualquer alteração suspeita e que o encaminhamento para a investigação diagnóstica e início do tratamento adequado sejam imediatos.
Além de estarem atentas ao próprio corpo, mulheres de 50 a 69 anos devem fazer mamografia a cada dois anos, uma vez que o exame ajuda a identificar o câncer antes do aparecimento dos sintomas. O diagnóstico precoce associado ao tratamento adequado aumenta as chances de cura.
A campanha Outubro Rosa foi lançada pelo INCA em parceria com o Ministério da Saúde para reforçar os três pilares estratégicos no controle da doença: prevenção, detecção precoce e mamografia. A campanha foi criada para divulgação não apenas em outubro, mas ao longo do ano inteiro, porque o cuidado com as mamas deve ser uma preocupação permanente.
Faça o autoexame. Prevenção é o melhor remédio!
* O texto acima foi adaptado do site do INCA