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Por Marnizia Ribeiro
No meio da floresta Amazônica, a abertura foi marcada por uma grande caminhada. Pessoas do mundo inteiro, de todos os sexos, raças, cor uma mistura de povos e idéias. Uma verdadeira aldeia global, onde música, percussão e dança, marcaram o ritmo da macha.
Ali todos estavam livres, cada um com sua bandeira levantada, faixas estiradas, expondo seus problemas, e em busca de solução. Uma verdadeira liberdade de expressão. Com um só objetivo, reivindicar seus direitos pela vida, segurança, saúde, emprego, moradia, cidadania, cultura, arte, educação, pelo meio ambiente e pela paz.
Todos lutando pela vida do ser humano, e por qualquer outro ser vivo. Representantes dos movimentos sociais de todos os países participaram nos campos universitários da UFRA e UFPA, de várias palestras, debates, manifestações, oficinas, feira, teatro e dança.
E o mais importante, a união dos povos, em busca de conhecimentos. A interação entre as pessoas, a troca de experiência, um intercâmbio pessoal.
Assim podemos perceber que a luta não é só nossa, a diversidade do mundo inteiro em busca do mesmo objetivo, unidos num só pensamento, de melhores condições de vida, igualdade social, reconstrução do meio-ambiente e em busca de paz planetária. A luta de todos para todos, por outro mundo mais justo, um outro mundo é possível.
No meio da floresta amazônica
Em Belém do Pará.
Nos campos Universitários da Ufra e Ufpa
Juntou-se todo esse povo por lá.
Dos brasileiros aos estrangeiros
Do norte ao sul do país,
Do branco ao negro, índios e caboclos
Todos juntos um com o outro
Da devastação da floresta
à desunião de alguns povos
Sempre vem a destruição
Precisamos de uma solução
A fartura de um país
A miséria do outro
Da guerra dos demais
Todos em busca de paz
Trabalhando e lutando
Por uma sociedade mais justa
E quando a paz do mundo
estiver em cada um de nós
Um outro mundo será possível
Marnizia Dias Ribeiro – Assistente Administrativo da ONG Moradia e Cidadania/AM