Moradia e Cidadania/RS prestará apoio técnico à instituição beneficiada pelo Fundo Ambiental da CAIXA

31 ago 2011
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Moradia e Cidadania/RS prestará apoio técnico à instituição beneficiada pelo Fundo Ambiental da CAIXA

    A Caixa Econômica Federal através do Fundo Socioambiental, selecionou no último mês, cinco projetos em cinco estados do Brasil, a fim de colaborar com projetos de desenvolvimento local sustentável. No Rio Grande do Sul o apoio tinha como foco apoiar mulheres em situação de vulnerabilidade.

    O projeto “Costurando o Desenvolvimento” foi selecionado e ajudará mulheres quilombolas através da geração de emprego e renda. A Moradia e Cidadania/RS, Comitê Extremo Sul, é parceira deste projeto e prestará apoio técnico na execução e acompanhamento das ações a serem desenvolvidas.

      A assinatura do acordo de cooperação financeira com o Instituto Sinodal de Assistência, Educação e Cultura (ISAEC) e com o Centro de Apoio ao Pequeno Agricultor (CAPA) aconteceu no dia 25 de agosto de 2011. O valor total alocado pelo FSA Caixa para o projeto é de R$ 118.650,00, a título de investimento social privado não reembolsável, por um prazo de 24 meses, a contar da data da assinatura do acordo.

     Trata-se do primeiro Acordo de Cooperação do Fundo Socioambiental – Programa Caixa ODM a ser assinado no extremo sul do país, na modalidade de seleção pública. O projeto beneficiará diretamente 30 mulheres de cinco comunidades quilombolas: Comunidade Rincão das Almas e Torrão (de São Lourenço do Sul), Comunidade  Maçambique e Cerro das Velhas (Canguçu) e Comunidade Quilombo Algodão, situada em Pelotas. Cerca de 50 famílias serão beneficiadas diretamente com a ação, e indiretamente 130 famílias.

     As mulheres quilombolas, público alvo do projeto, vivem em áreas de difícil acesso, localizadas em regiões marcadas pela formação geográfica das serras e coxilhas, numa situação de vulnerabilidade socioambiental. Possuem pouca área para produção agrícola, utilizam os recursos naturais de forma extrativista e, devido à implantação de indústrias de celulose e papel na região e a grande demanda de matéria-prima, grandes áreas lindeiras às comunidades quilombolas estão sendo utilizadas para plantio de espécies exóticas (pinus e eucaliptos), comprometendo a biodiversidade local.

 

 

   Fonte: Jornal da Caixa

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