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Júlio Maria Gonzaga é aposentado e contribui com a Moradia e Cidadania desde o início do movimento criado pelos empregados da CAIXA. Formado em Administração de Empresas com pós graduação em Gestão pública, o coordenador da ONG/DF trabalhou na Caixa durante 35 anos exercendo cargos de assessoramento e gerências. Conheça um pouco mais da história de Júlio.
O que te motiva a continuar envolvido em trabalhos sociais?
Sempre procurei implementar nas comunidades e empresas que participo (isso não exclui a CAIXA), os princípios da solidariedade, pois acredito que com ações consistentes podemos mudar as condições de vida dos menos favorecidos. Tenho na família vários exemplos que me mostram, na prática, os benefícios que recebemos quando proporcionamos o bem a outras pessoas. Meu pai, já falecido, foi o exemplo que procuro seguir, pois, como farmacêutico, dedicou a vida a cuidar de doentes que, muitas vezes, não tinham como pagar pelo tratamento e ele, em nenhum momento, se preocupou com a parte financeira. Ele foi a inspiração para uma das minhas 8 irmãs que, com esforço fenomenal para um membro de família pobre como a nossa, se tornou médica e também fez a opção pelos pobres, exercendo sua atividade em cidades do entorno, até que um grave acidente a tirou do nosso convício, exatamente quando atendia um chamado de uma parturiente em local distante.
Para você, qual a importância da inserção dos empregados na CAIXA nas ações da ONG?
Sempre acreditei no espírito solidário dos empregados da CAIXA. Ao me colocar disponível nas oportunidades que a ONG de mim precisava, percebia no olhar dos beneficiados, a importância daquela mobilização. Acredito na possibilidade de tornar o mundo cada vez mais justo, auxiliando as políticas governamentais e preenchendo as lacunas onde a desinformação, a falta de recursos (intelectuais e financeiros) não chegam. Vejo que a falta de conhecimento é mais perversa que a falta de recursos materiais, assim, tendo a possibilidade de participar efetivamente dessas ações, sendo ente catalisador e provedor desses recursos, faz-me acreditar que tornaremos a vida das pessoas ter novo sentido.
Na sua opinião, qual é o papel fundamental da Coordenação DF?
O papel fundamental da coordenação Brasília, na minha opinião, está concentrada na capacitação de jovens e adultos para o mercado de trabalho característico da nossa Capital Federal, sem esquecer das questões diretamente envolvidas com suas condições de vida e moradia. O patrocínio da CAIXA para ações de solidariedade é condição fundamental e deve ser melhor explorada, envolvendo os empregados que já demonstraram interesse em atuar em projetos que possam fazer a diferença na vida das pessoas e da sociedade.
Cite sua maior característica.
Minha característica mais marcante é a solidariedade e a disposição para ajudar os mais necessitados.
Júlio finaliza: “A atuação da Moradia e Cidadania tem transformado vidas, por isso me atrai e me orgulha ser coordenador”.
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